Era uma vez um lápis de carvão e uma
borracha que andavam sempre ao despique. O lápis escrevinhava, escrevinhava e a
borracha ia sempre atrás dele a apagar tudo.
O lápis era, obviamente, muito expressivo e folgazão. Mas também era muito desarrumado e desalinhado. Frenético, andava de lá para cá, de cá para lá, riscando e rabiscando tudo, marcando a sua passagem para se tornar evidente a toda a gente.
A borracha era muito reservada, doce até, mas não suportava desarrumações. Andava sempre a limpar e a arrumar tudo. Nunca se dava por ela ter estado num sítio, apenas se notava a sua falta se ainda não tinha passado lá.
Por isso embirravam um com o outro - o lápis a rabiscar tudo a eito e a borracha com a sua mania de limpar.
O lápis era, obviamente, muito expressivo e folgazão. Mas também era muito desarrumado e desalinhado. Frenético, andava de lá para cá, de cá para lá, riscando e rabiscando tudo, marcando a sua passagem para se tornar evidente a toda a gente.
A borracha era muito reservada, doce até, mas não suportava desarrumações. Andava sempre a limpar e a arrumar tudo. Nunca se dava por ela ter estado num sítio, apenas se notava a sua falta se ainda não tinha passado lá.
Por isso embirravam um com o outro - o lápis a rabiscar tudo a eito e a borracha com a sua mania de limpar.
Passou outro dia e já era
segunda-feira, o primeiríssimo dia de inverno que era a estação favorita do
lápis e da borracha.
Nada os podia chatear nesse dia,
apesar daquela discussão eles passavam um ao pé do outro sem sequer abrirem a
boca para dizer qualquer coisa. O pior foi no dia a seguir.
- “Nem se quer acredito que ontem
nem falei com o lápis” - Pensou a borracha de si para si.
Mais tarde, o lápis e a borracha
receberam um convite que dizia:
- “Vim pedir-lhe que por favor
compareça na minha inauguração de folhas de cristal”.
- Finalmente! Finalmente vou estar
num sítio limpo sem o lápis. Finalmente! Tenho de ir já ao computador
encomendar um fato de cristal só para combinar! - exclamou a borracha toda
entusiasmada.
- Não acredito que me convidaram
para ir a este sítio! Só os Idosos é que cá vêm e só vêm se não lhe estiverem a
doer as costas! Mas pronto! A minha mãe disse-me que tenho de simpatizar mais
com os idosos.
Quando a borracha encomendou o fato recebeu
uma mensagem a dizer:
- “Atenção o fato somente é limpo a
seco”.
Eles chegaram lá e ficaram
boquiabertos. Nunca tinham visto tal coisa!
Até agora eles ainda não se tinham
encontrado. Até que um dos mordomos chamou todos para o sítio onde se encontravam
as folhas de cristal.
O lápis que não se via interessado
com a exposição foi para a varanda. A borracha que adorava aqueles eventos
reparou que só lá estavam 99 pessoas e o gerente tinha convidado 100 pessoas.
Ele procurou em todas as 99 divisões
e só faltava uma a varanda!
Assim que lá chegou viu o lápis a
rabiscar as folhas que estavam na varanda. Ele desenhava ela apagava e assim
seguidamente. Quando eles já estavam fartos, o lápis disse:
- Sabes, borracha? Assim não dá. Se
continuamos assim nunca vamos ser amigos.
-Tens razão. Temos de aceitar ser
amigos apesar das nossas diferenças.
Assim
eles tornaram-se melhores amigos
Parabéns pela criatividade!
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